ALMAS
GERMINADAS
Duas almas que se unem para sonhar,
No horizonte perdido de uma vida passada,
Temem a desilusão de um dia acordar
E sentir que a felicidade também foi adiada.
No frio inverno da tristeza com saudade,
Sentem-se no Mundo como estrela decadente,
Nas linhas e entrelinhas da tímida liberdade,
Que não disfarçam as dores que a alma sente.
À procura do amor na harmoniosa afeição,
Vivem as profundas marcas da vida perdida,
Na esperança de reacender a chama do vulcão.
Lágrimas caladas que voam na suave brisa,
De eterna saudade de uma gloria sentida,
Que o avançar da idade agora profetiza.
Carlos Cebolo
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