MAR DO DESASSOSSEGO
Ondas de prazer baloiçam a minha mente!...
Dançam saudades no mar do desassossego,
De um olhar distante que o corpo consente,
Na brisa suave do Outono, no já fraco ego.
No desbotado arco-íris das tristes despedidas,
Num percorrer constante da vida adiada,
Encontra-se as tristes almas esquecidas,
De uma felicidade há muito desesperada.
Este pensamento constante do presente passado,
Que procura a custo reactivar a sua alvorada,
Neste triste inverno para sempre amargurado.
Dramas de um chegado inverno frio e cinzento,
De sonhos adormecidos na passada madrugada,
Que transformam o grito num suave lamento.
Carlos Cebolo
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