E O TEMPO NO TEMPO FORJOU A SAUDADE
E o tempo, no seu tempo forjou a saudade,
Acreditar sem acreditar nesta vida,
Nesta vida onde me habito sem ter idade,
Aquela saudade da vida divertida.
E senti, sentindo neste meu corpo a dor,
Essa dor que atormenta e não se faz ausente,
Da ausência declarada sem ter seu fervor,
O incessante sentido desta alma presente.
E neste perder daquela doce saudade,
De um amor vivido sem ter a sua cor,
Forjar ilusões trazidas da mocidade.
Neste viver de um tempo, sem tempo presente,
Canta as glórias tristes da sua eterna dor
Daquele amor que a alma quer e o corpo não sente.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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