LIBERDADE
Frenético, grita o povo por moral,
Daquele Abril que se foi, sem ter chegado,
Sem implantar liberdade em Portugal,
Sem ver chegar, seu eterno desejado.
Quando por razão ou sem a querer ter,
Passou esse vento que nada deixou,
Da liberdade que fez por merecer,
Capitães de Abril, onde o sonho morou.
Desliza o povo no sonho frenético,
Entre esse nascer e o morrer da esperança,
Grito surdo que continua céptico.
Aos poucos a liberdade se apagou,
Vive a economia no fiel da balança,
Sem o cravo que o seu sangue derramou.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
Sem comentários:
Enviar um comentário