FAZER ABRIL
Cravo vermelho desfolhado,
Pelo vendaval que passou,
Não deixou de ser desejado,
Pelo amor que por lá ficou,
Naquele Abri, tempo passado.
Pérola que no rosto desliza,
Nessa madrugada serena,
É perfume de suave brisa,
Uma lágrima tão pequena,
Que a minha triste dor, suaviza.
Na imensidão da bela aurora,
Essa madrugada que encanta,
A liberdade vem sonora,
Na boca do povo que canta,
Sua agonia de hora em hora.
O país que não agradou,
Ao seu povo trabalhador,
Desse Abril, pouco ou nada herdou
Perdeu todo o seu amor,
Que por algum tempo durou.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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