RITMO NEGRO
No silêncio da noite,
Sempre a indissolúvel noite,
O som penetrante do batuque,
Naquele perfume de vida.
A bela magia sem truque,
À luz das estrelas vivida.
Amor, ritmo negro,
Naquele corpo negro,
Da bela bailarina à luz da lua.
Seios palpitantes, quase nua.
Vénus de todas as raças,
No penetrante som do batuque tocado,
Cantam e dançam as desgraças,
De um povo amargurado.
São tantãs no ritmo crescente,
Anunciando longínquo sol nascente,
Que moldam o corpo da dançarina,
Corpo esbelto de menina.
No silêncio da noite,
A noite, sempre a noite…
Ouve-se o batuque tocado,
Aquele cantar amargurado.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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