JUSTIÇA PARA QUANDO?
Neste meu modo de viver,
Vestígio do tempo passado,
Lembra todo aquele desagrado,
Mantendo hoje, o meu descrer.
Sempre a mesma desilusão,
A boa justiça que morre,
A má que por lá sempre ocorre,
Aquele querer de esperança em
vão.
Angolanos que já não são,
Sem haver outra condição.
Pelo nascer o seu legado,
Dum país que lhe é negado.
Mais de meio mundo exilado,
De uma guerra que se agravou,
Naquele país que sempre amou,
Ter por lá, seu bem confiscado.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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