RIO SECO
Onde guardei a esperança, não existem flores!...
Emoções traçadas naquele tristonho jardim,
Murcharam como o belo Éden que existiu em mim,
Jardim que amei e por onde chorei minhas dores.
Nem sempre o coração sangra por falta de amor!...
Também sangra na indiferença e passividade
Que se agrava com o tempo e avançar da idade
Que torna a felicidade, numa murcha flor.
No lugar onde vivi razões do meu sonhar,
Onde criei emoções nas sensações vividas,
Apagaram-se as alegrias por lá sentidas.
No desespero deste meu triste confessar,
Por onde depositei amor, o amor secou,
Como seco ficou o rio que o fecundou.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
Sem comentários:
Enviar um comentário