DESTINO
Na palma da mão, traçado está o destino,
Por entre traços e linhas, o que senti,
Naquela indiferença de um berço de menino,
Cruzam palavras, fardos, tudo o que vivi,
No marcar do destino com seu desatino.
Sonho com esses símbolos que traçam a vida,
Em forma de peixe pregado numa cruz,
Esses pescadores que preparam a partida,
Por entre um espelho que reflecte a sua luz,
Traçando o caminho da vida dividida.
Por caminhos diferentes deste pensamento,
Segue o arbítrio desígnio do oráculo cigano,
Procurando mostrar todo aquele sentimento,
Dum caminhar seguro, sem haver encano,
Mostrando que tudo é nada em qualquer momento.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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