UIVO
Loucura de uma vida desprotegida,
No nascer dessa grande lua brilhante,
Trilhando os caminhos de um pequeno instante,
Uivo naquela noite de despedida,
Todos os sonhos que se encontram distantes,
Como distantes serão todos os amantes.
Lobo solitário da minha amargura,
Trilhando os caminhos ainda sonhados,
Cerra os olhos dos sentidos apurados,
Por entre o brilho baço da noite escura.
E esse uivo não ouvido na distância,
Cala a mente daquelas aberrações,
Com esse seu gritar cheio de emoções,
Entre os medos sentidos na inocência,
Atravessa a vida colhendo energia,
Daquela lua que já nasceu tardia.
Quem o uivo sente nas suas confissões,
Entre o chamar e o apelo da incerteza,
Traça com esse uivar, esperança e certeza,
Dum amor que procura suas condições.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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