FRAGILIDADES
Sempre aquele meu tempestuoso sonhar,
De um náufrago esperando a salvação,
Num mar tenebroso do coração,
Vontade crescente do libertar.
Fios de seda que prendem a mente,
Num casulo, com o tempo desgastado,
Relíquias trazidas daquele passado,
Teias apertadas que o corpo sente.
Ficar preso sem aquela vontade,
Casulo do corpo onde a alma se ausenta
E que por ela, também se alimenta.
Triste amor transformado em amizade,
Sem fortuna daquele destino ardente,
Aceitando um pouco de amor somente.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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