TERNURA
Entre paredes de um quarto solitário,
Desvio do teu rosto o lençol de linho,
Na ternura dessa fresca madrugada.
Por entre as linhas soltas do meu diário,
Escrevo em traços de luz esse carinho,
Que é feito de uma ternura imaginada.
Pelo chão, restos de esperança desse amor,
Espalhados pela aquela tempestade,
Que assolou nossos
corpos em união.
Sente-se a frescura que vem com aquele fervor,
Daqueles anos que lembram a mocidade,
Sempre vivida em perfeita comunhão.
No desalinhado de roupa espalhada,
O amor vence a sua própria perfeição,
Naquela ternura de um suave sorriso.
Meus lábios tocam tua pele desejada,
Daquele calor sentido na ocasião,
De um sentir, com o seu total improviso.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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