BAILARINA AFRICANA
E o trompete solta o seu som,
Nessa noite que a lua jaz,
Outra estrela com seu brilhar,
Expõe a nu seu doce dom
E mostrando do que é capaz,
Sai a bailarina a cantar.
A Vénus que África produz,
Sua pele de negro vestida,
Lança um perfume serpenteante,
E entre a escuridão se faz luz,
No transformar a noite em vida.
Ritmo negro, cheio de amor,
Olhos da cor da escuridão,
Ilumina o céu nesse encanto,
Com sua pele da mesma cor
Onde transpira a emoção,
Escondendo o seu triste pranto.
E a bailarina serpenteando,
Entre esse perfume que esvoaça,
O toque suave do tambor,
Abafa o trompete tocando,
Esses sons África que abraça,
Beleza negra na sua dor.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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