INDÓMITO
Indómito sonho que atormenta o sono,
Naquele silêncio profano do Sol
Que gela o brotar de tão lindas flores,
Onde o nada, parece não ter dono
E na seara apenas um girassol,
Na constante procura do calor.
Nessa cegueira do silêncio, a dor…
Mulheres que sentem os seios oprimidos,
Como oprimido se encontra o enjaulado,
Separado do sonho e seu amor,
Entre as brumas que tolham seus sentidos,
Naquele silêncio que ficou guardado.
Renascer da esperança que se afigura,
Dia após dia, se manter mais triste,
Como triste será a seara sem ter flores,
Alimentada só pela tortura,
Em combater algo que já existe
Nesse silêncio da alma e suas dores.
O seu cálice invertido corrompido,
Atingido por essa maldição,
Atormenta a flor nesse caminhar.
Viver naquele seu sonho interrompido
Pela tristeza sem outra ocasião,
Fecha a mulher nesse seu triste pensar.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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