ILUDINDO FANTASMAS
Iludo os fantasmas deste meu Ser presente,
Deuses, forças ocultas da ciência sem fé,
Entre auroras que brilham no mesmo lugar,
Que lutam por entre os períodos fracos da mente,
Ocupando um espaço livre, pé ante pé,
Suave naquele seu incessante caminhar.
Iludo os fantasmas que da minha alma vivem,
Com aquele festejar triste de uma viuvez,
Na escuridão onde o silêncio se acentua,
Colhendo o murmúrio que planta o desdém,
Tolhendo a felicidade que procura vez,
Na vida encantada que não se perpétua.
Na turbulência tranquila dessa ilusão,
Sensações desencontradas de uma vida sã,
Que sorve dos cálices o licor moribundo,
Nessa avidez em colher nova transfusão,
Que na ilusão, mostre não ser a vida vã
E o sentimento guardado ser mais profundo.
Neste sentir, indicador de alma rachada,
Com sua angustia no fundo em todos os prazeres,
Apresenta a alma o seu grande grau de pureza,
Sentindo-se dentro do corpo desejada,
Pronta para desempenhar todos os seus afazeres,
Mesmo que de tudo, não venha a ter certeza.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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