L O U C U R A
15/05/2012
Tuas mãos desnudadas de imperfeições,
Percorrem meu corpo com sentidos de veludo,
Sedento das tuas incessantes perfeições,
No êxtase do meu corpo suado e desnudo.
Ansiedades vividas e sentidas no âmago da alma,
Que grita, floresce e solta mistérios escondidos,
No meu corpo sedento que a noite acalma,
Em volúpias arrepiadas dos meus sentidos.
Amar-te-ei eternamente!...
Com o meu corpo colado ao teu,
Dominada, carente de anseios de loucura,
Oiço o meu respirar fundido no teu,
Sentindo nos teus lábios a eterna doçura.
Devaneios e anseios sentidos na escuridão,
Com o teu toque de malícia aprimorado,
Que desejo, sinto e guardo no coração,
Selado com o teu profundo beijo adocicado.
Encontrei-te com o orvalho da madrugada,
Neste meu céu que a própria deusa consente,
Formando o Olimpo da minha eterna morada,
Com carícias e prazeres que a alma sente.
Neste meu mar revolto, com águas calmas,
Sentindo o teu beijo por vezes ausente,
Com cedências e cobranças de outras almas,
Desejo e quero-te na vida sempre presente.
És o meu apoio constante em lágrimas de solidão,
Que afaga a minha alma nas frias noites caídas,
Em silencioso voo nocturno de grande emoção,
Em eternas e constantes adiadas despedidas.
Carlos Cebolo
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