PECADO DE AMOR
11/05/2012
Do sopro se faz voz!
Oiço-te no teu olha,
Acaricio o cálice da vida,
Lembrando que não estamos sós,
E vejo a vida escondida.
És meu tormento;
Meu condão;
O prazer
De um breve momento;
O estrondo de um trovão,
Celebrando o nascimento.
És fogo,
Vulcão incandescente,
Aroma da terra florida.
Ao terminar este jogo,
Onde a vida não mente,
Acaricio a tua alma perdida.
Desnudo o meu pensamento,
Beijo-te a alma sentida,
Abraçando este momento,
Da tua boca oferecida.
No teu sentir de calmaria,
Sinto o corpo estremecer,
Numa louca fantasia,
Deste novo amanhecer.
Neta consciência de loucura,
Perdi a minha essência,
No beijo do teu ardor.
Sinto-te mais madura,
Na saudade da tua inocência,
Sentindo todo o nosso amor.
O nosso pecado!...
Se pecado fosse sentido,
Seria por nós abençoado,
A alegria do fruto querido,
Que no teu ventre estaria guardado.
Sossega-me com o toque do erotismo,
Envolve-me com a tua semente,
Acaba com o meu conformismo,
Forma meus seios e ventre ardente.
Sou tua!...
Tu és meu!...
Nesta bela noite que continua,
No sonho que aconteceu.
Carlos Cebolo
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