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Tudo o que quero e não posso, tudo o que posso mas não devo, tudo o que devo mas receio. Queria mudar o Mundo, acabar com a fome, com a tristeza, com a maldade.Promover o bem, a harmonia, intensificar o AMOR. Tudo o que quero mas não posso. Romper com o passado porque ele existe, acabar com o medo porque ele existe, promover o futuro que é incerto.Dar vivas ao AMOR. A frustração de querer e não poder!...Quando tudo parece mostrar que é possível fazer voar o sonho!...Quando o sonho se torna pesadelo!...O melhor é tapar os olhos e não ver; fechar os ouvidos e não ouvir;impedir o pensamento de fluir. Enfim; ser sensato e cair na realidade da vida, mas ficar com a agradável consciência que o sonho poderia ser maravilhoso!...

quarta-feira, 23 de maio de 2012



               
               EMBRIAGUEZ
                           23/05/2012

A minha alma voa com o fluir da minha mente.
Como Fénix renascida das cinzas do vulcão,
Sentindo o doce desejo do néctar presente,
No teu odor ricamente espalhado pelo chão,
Do meu corpo dormente e por ti atordoado.
Desnudo-te com os olhos brilhantes de aflição,
Sentido do teu corpo colorido e adocicado,
Em suspiros rubros na ternura da paixão.
Êxtase…magia, suspiros de intensa loucura,
Em delírios surdos da tua eterna inocência,
Mostrados nos contornos e ânsia da procura,
Com o teu corpo, a exigir a minha insistência.
Essa embriaguez, que me faz cativo do desejo,
No silêncio da noite, percorre meu corpo ardente,
Na ânsia de encontrar o som suave do realejo.
Esse som maravilhoso provocado pelo teu tocar,
Que fará desta embriaguez o meu estro consciente,
Na aflição dos teus carnudos lábios poder beijar,
Arrefecendo o vulcão que em mim, continua ardente.
Esses teus gestos de uma incógnita ansiedade,
Que fere o meu sentir no teu arrepiar incontrolado,
Rasca profundamente a minha doce taça da fertilidade,
Fazendo moribundo o meu corpo, no teu, enroscado.
Este divino néctar extraído da tua profundeza,
Embriaga o deus Baco, nas loucuras dos devaneios,
Provocando em mim, simples mortal, a incerteza,
Do amor ardente, e sentido no toque dos teus seios.
Embriaguez… Excitação silenciosa do divino ser,
Mostrada no calor do teu vulcão e lavra incandescente,
Que percorre a tua suave pele no meu eterno padecer,
Por tentar em vão, fazer em ti, renascer a boa semente.

Carlos Cebolo


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