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Tudo o que quero e não posso, tudo o que posso mas não devo, tudo o que devo mas receio. Queria mudar o Mundo, acabar com a fome, com a tristeza, com a maldade.Promover o bem, a harmonia, intensificar o AMOR. Tudo o que quero mas não posso. Romper com o passado porque ele existe, acabar com o medo porque ele existe, promover o futuro que é incerto.Dar vivas ao AMOR. A frustração de querer e não poder!...Quando tudo parece mostrar que é possível fazer voar o sonho!...Quando o sonho se torna pesadelo!...O melhor é tapar os olhos e não ver; fechar os ouvidos e não ouvir;impedir o pensamento de fluir. Enfim; ser sensato e cair na realidade da vida, mas ficar com a agradável consciência que o sonho poderia ser maravilhoso!...

quarta-feira, 9 de maio de 2012


VENTOS DE MUDANÇA
09/05/2012

A primavera continua cinzenta,
Como cinzenta está a vida futura.
Uma culpa que não se isenta;
Um passado triste que perdura
E uma constante lembrança,
Do passado presente na memória
Daquele povo, audaz e sonhador,
Que ao Mundo mostrou história,
E do Mundo também foi senhor.
Amores e desamores desencontrados,
Esperanças em oportunidades surgidas,
Com rumores em ecos encomendados,
Lembrando e abrindo velhas feridas.
Foram ventos de mudança,
De um povo em grande sofrimento,
Em passos de dança e contradança,
Ouvindo vozes de um profundo lamento.
Uma geração sem culpa formada,
Apanhada em contra fé da vida vivida,
Pagou com a diáspora desorganizada,
As culpas, por ela também sofrida.
No Ultramar, lutava-se contra a ditadura,
Imposta por políticas desgastantes,
Impugnava-se a vil escravatura,
Vivida em outros tempos distantes.
Não foi assim compreendido,
Por ter na pele uma outra cor,
Angolano por ter lá nascido,
Também sofre estes horrores.
Horrores da separação forçada,
Da terra que escolheu para amar,
Lembra constantemente a sua amada,
Procurando meios para lá voltar.
Carlos Cebolo

http://carlosacebolo.blogspot.pt/

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