QUEM NUNCA SENTIU…
30/05/2012
Q uando se pensa na terra que se ama,
U nida ao gosto do seu verdadeiro povo,
E ncanta todo aquele que reclama,
M ais liberdade
para o povo de novo.
N ascido em Angola, ou apenas residente,
U nem-se em prol de uma grande nação,
N uma surda luta que o Mundo não sente,
C om verdadeira dor no seu coração;
A mor verdadeiro, por toda aquela gente.
S entir o verdadeiro odor da flor nascente,
E ntre outras flores, também queridas,
N ão é fácil para aquele que não sente,
T ão forte chamado das terras queridas.
I mposição que custa a aceitar como
decidida,
U nindo ainda
mais, angolanos na despedida.
O nde te
encontras ò terra querida!...
C hamo por ti e não me respondes!
H á em todo este chamamento, uma tristeza,
E mbora não se possa saber onde te
escondes,
I nformas sempre com toda a tua clareza.
R espeitas aqueles que na verdade te amam,
O lhas para longe e vês onde os filhos
andam.
A ngola chama pelos seus filhos!...
À espera de ouvir uma boa resposta,
F inge continuar e manter-se viva,
R espirando o aroma que o povo gosta,
I maginando a tão esperada missiva.
C ada ano passado sem seus filhos,
A umenta toda a sua expectativa.
N ão podemos esquecer aquele belo cantão!
A ngola é, e será para sempre a nossa
terra,
O nde nascemos e deixamos o coração.
S empre com a esperança de dias melhores,
A ndamos de um lado para o outro sem rumo,
B ebendo o doce néctar de outros amores,
E m perfeitas condições sem perder o prumo.
O nde te
encontras ò terra amada!...
Q uando penso em ti, minha terra querida!
U no a alegria ao meu triste pensar,
E ncontrando a harmonia na minha vida.
C hamo por ti e não te vejo no meu pensar!
H orizontes perscruto para te poder ver,
E m constantes clamores, na triste solidão,
I ncomodado por não te poder amar.
R asgo os céus neste meu triste padecer,
A ndo e perco-me sem ter outra condição.
A ndas arredada de mim…Sem compreender!...
V ôo em sonhos, nas asas do forte condor,
I nvejo a tão bela e
dourada natureza,
D aqueles que em ti sentem o calor,
A mando a bela terra, ficando na incerteza.
Carlos Cebolo
Nossa! lindo demais este poema.
ResponderEliminarUm grande abraço