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Tudo o que quero e não posso, tudo o que posso mas não devo, tudo o que devo mas receio. Queria mudar o Mundo, acabar com a fome, com a tristeza, com a maldade.Promover o bem, a harmonia, intensificar o AMOR. Tudo o que quero mas não posso. Romper com o passado porque ele existe, acabar com o medo porque ele existe, promover o futuro que é incerto.Dar vivas ao AMOR. A frustração de querer e não poder!...Quando tudo parece mostrar que é possível fazer voar o sonho!...Quando o sonho se torna pesadelo!...O melhor é tapar os olhos e não ver; fechar os ouvidos e não ouvir;impedir o pensamento de fluir. Enfim; ser sensato e cair na realidade da vida, mas ficar com a agradável consciência que o sonho poderia ser maravilhoso!...

sábado, 6 de outubro de 2012


          
               
AS AVENTURAS DE KALÓ - KALÓ E A ATLÂNTIDA
Desta vez o aventureiro Kaló resolveu utilizar o seu manto mágico (Kaló e o Gigante) para visitar a antiga cidade de Atlântida que segundo a história que ouvia, contada pelo seu avô, era uma cidade muito linda que desapareceu e nunca mais ninguém soube o que aconteceu.
Kaló foi à biblioteca da cidade onde vivia e pediu livros que falassem de Atlântida a cidade perdida, para saber mais sobre aquele maravilhoso povo já desaparecido.
Depois de estudar a história conhecida sobre a Atlântida, Kaló colocou o seu manto mágico nos ombros e pediu que o levasse até à época em que a bela cidade existiu.
Assim, Kaló viajou no tempo e depois de muito girar numa espiral que se formou à sua volta, foi parar a um largo muito bonito, com muitas árvores, iluminação e um pavimento todo coberto de placas de madrepérola.
Kaló estava deslumbrado com tanta beleza. E como o seu manto o tinha dado também vestes iguais aos dos habitantes de Atlântida, passou despercebido no meio deles.
Kaló andou por toda a cidade e viu um povo muito trabalhador, mas ao mesmo tempo um pouco triste.
 Preocupado com este facto, Kaló procurou ouvir os comentários que principalmente a juventude fazia em reuniões secretas, nos bancos dos jardins, ao fim do dia.
Assim, Kaló teve conhecimento que Atlântida estava a ser governada por gente corrupta, que só sabia exigir do povo cada vez mais trabalho. Os jovens não tinham emprego e os filhos dos governantes, tinham sempre um emprego à sua espera, mesmo sem terem preparação ou formação para ocupar o lugar.
O povo era quase escravo, comandados por gente sem escrúpulos que gastavam muito dinheiro em festas e banquetes, nos grandes palácios onde viviam.
O povo para não passar fome, ao fim do dia procurava os restos dos banquetes dos governantes, para se poderem alimentar, uma vez que o dinheiro que honestamente ganhavam com o seu rude trabalho, não dava para nada.
Kaló que não gostava de injustiças, começou a infiltrar-se no meio do povo e a falar que as coisas não poderiam continuar assim. Algo tinha de ser feito para punir esses governantes.
O povo depois de ouvirem Kaló, tomou coragem e começou a fazer manifestações pela cidade e a exigir honestidade aos governantes e iguais oportunidades para os seus filhos.
Atlântida era uma linda cidade que ficava no meio do Oceano Atlântico, numa ilha de origem vulcânica e com um grande vulcão, que necessitava de cuidados especiais para não entrar em atividade.
O povo de Atlântida tinha inventado um sistema de proteção da cidade que impedia que o vulcão entrasse em erupção. Sempre que ocorresse alguma mudança no vulcão, as máquinas entravam em ação e retiravam a pressão do vulcão para que este estabilizasse.
O povo era quem trabalhava para manter a cidade sempre segura, enquanto os governantes apenas se preocupavam em viver bem.
Os mais velhos e sábios da cidade, resolveram convocar o povo para as manifestações e se as manifestações nada resolvessem, então teriam de partir para as greves e outras formas de luta, para obrigarem os governantes também a trabalharem para o bem da cidade e de todo o povo, fazendo os mesmos sacrifícios que o povo trabalhador.
Os governantes quando viram a revolta do povo, mandaram o seu exército prender os trabalhadores.
Os chefes dos trabalhadores ainda disseram que os trabalhadores eram necessários para o bom funcionamento da cidade e para evitar que o vulcão entrasse em erupção, mas os governantes não ligaram nenhuma e mandaram prender também os chefes dos trabalhadores e meteram no lugar os seus próprios filhos.
Com o povo sem nada poder fazer, os governantes continuaram com as festas e a gastar cada vez mais o dinheiro da cidade.
Os filhos dos governantes, em vez de trabalharem para manter a cidade em segurança, queriam era festas e não ligavam nenhuma às máquinas.
Com o passar dos dias, o vulcão começou a ficar muito quente. As máquinas sem a manutenção do povo trabalhador, ficaram estragadas. Com muita pressão acumulada dentro do vulcão, este começou a deixar sair cá para fora, muito fumo.
Os chefes do povo trabalhador, mesmo na cadeia, ainda alertaram os governantes para o perigo do vulcão, mas eles não ligaram nenhuma.
Kaló quando viu a vulcão quase a entrar em erupção, cobriu-se com o seu manto mágico e voltou para casa.
O vulcão explodiu e levou toda a ilha para o fundo do mar.
A ilha e a linda cidade de Atlântida desapareceram para sempre e ainda hoje, ninguém sabe onde ela foi parar. Apenas se sabe, em livros mais antigos, que Atlântida era uma cidade muito bonita e o seu povo era muito inteligente, mas que foi muito mal governada.
Perlim pim pim, a história chegou ao fim.
Carlos Cebolo

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