UM NOME
08/10/2012
Meu nome?
Serei eu apenas amiga!...
Olhar penetrante que consome,
Essa doce alma de rapariga,
Que em ti sente o medo,
Deste novo belo segredo.
Olhas para além da terra,
Vislumbras o infinito mar,
Mergulhando no teu coração,
Que aos poucos se encerra.
Na tua grande vontade de amar,
Arranjas uma outra solução.
Os teus olhos falam de dor,
A tua alma sente a saudade
E o coração chora por amor,
Gritando por liberdade.
O teu nome?!...
Apenas sei que em ti tudo se cria,
No teu colo a lua dorme,
E as estrelas chamam-te Maria.
Mulher, doce e eterna semente,
Com carícias que lembram um sorriso,
Vontade infinita sempre presente,
Que me quer mostrar o paraíso.
Sou incógnita aflição,
Símbolo e marca de mistério,
Com ilusão na escuridão,
Que personifica o adultério.
És bela adormecida,
Fada de contos encantados,
Com angústia esquecida,
Nestes elos entrelaçados.
És mulher sofrida,
Guardiã na magia do sofrer,
Viagem enriquecida,
Com o teu nome de mulher.
Carlos Cebolo
Sem comentários:
Enviar um comentário