MORTE
12/10/2012
Morte!...
Porque persegues a humanidade?
Tu que és mancha negra nefasta,
Que nunca de importas com a idade,
Nem tão pouco ligas à casta,
Queres traçar a nossa sorte?
Quem és tu velha hedionda,
Que percorres o mundo sem descansar,
Com a foice na mão provocas a onda,
Procurando alguém para levar?
Não tens qualquer critério,
Na escolha que fazes!...
De ti falam em mistério,
Que elimina os incapazes.
És o grande desconforto nunca visto,
Nem sentido neste pobre corpo teu,
Que sobreviveste a Jesus Cristo,
Mesmo sabendo que Deus não morreu.
E andas tu por este mundo,
Enganando os incautos humanos,
Com o teu pesar profundo,
Lembrando a perda de quem amamos?
Digo-te morte!...
Sempre que levares um menino,
Renovarás a nossa sorte,
Transformando-o em Ser divino.
O meu corpo é carne putrefacta,
Que as lavras o hão de comer!
E de ti, a minha alma ficará farta
E te vencerá sem nunca morrer.
Carlos Cebolo
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