MAR INTERIOR
Metade de mim, é água salgada,
Que à noite se transforma em nostalgia,
Com esta alma cheia, um pouco de nada,
Transformando o sonho em pura magia.
Nem sempre me encontro na maré cheia
E o sonhar, nem sempre me satisfez,
Como as ondas se desfazem na areia,
Muitas vezes o meu sonhar se desfez.
E com essa tristeza mais profunda,
Em cada queda se levanta esta alma,
Que o próprio mar, com a maresia inunda.
E as lágrimas escorrendo pelo rosto,
Vão alimentar o mar que me acalma,
Levando com elas o meu desgosto.
Carlos Cebolo
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