SENSAÇÕES POÉTICAS
O que escrevo não me ensina,
Nem sempre serei o que quero,
Tudo isso é desespero,
Da vida sem ser divina.
Se escrevo versos de amor,
É porque tenho carência,
Se nos versos meto dor,
É falta de consciência.
Também assim serei poeta,
Finjo ser o que não sou,
Fingindo junta-se à festa,
Os sonhos que não sonhou.
E sem querer ofender,
Levo tudo na fantasia,
Levo tudo na fantasia,
E assim irei padecer,
Escrevendo em poesia.
E os amigos que me entendem,
Sabem bem o que eu digo,
As emoções não se vendem,
E o poeta será mendigo.
Mendigo como se quer,
Nesse amor sempre imperfeito,
Onde existe homem e mulher,
A poesia é seu preceito.
Carlos Cebolo
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