O AMOR NÃO MORRE
Cai desamparado este frio nas terras do Norte,
Do amanhecer ao entardecer o Sol perde vigor,
Como ele, também o velho corpo ferido de morte,
Lembra a sua juventude com todo o seu fervor.
Nessa imaginação, apenas o sonho me inunda,
Este frio invernal, não tira o aconchego do amor,
Com esse ondular do vento, essa mágoa mais profunda,
Aconchega minha alma, terminando a sua dor.
E de ti, me lembro nas nossas noites de verão,
Esse teu corpo ondulante pelo Sol aquecido,
Na volúpia da entrega, coberto por fino roupão.
Na volúpia da entrega, coberto por fino roupão.
Aquele teu carinho no doce beijo que trocamos,
Com todo este passar do tempo não ficou esquecido
E lembra-nos que este nosso amor, não morreu com os anos.
Carlos Cebolo
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