AGRURAS DA VIDA
Mágoa que corrói a triste alma sentida,
Na felicidade perdida no eterno olhar,
Da bela flor aberta que se sente perdida,
Com a juventude liberta no imenso mar.
Tempos alegres passados da sorridente rosa,
Recordam o florir do seu já ido amanhecer,
Mas sentem o aroma fresco liberto em prosa,
Do perfume que não trava o tempo a correr.
Amarguras sentidas que a fazem perdida,
Nas palavras nuas e cruas que agora gritam,
Entre estilhaços da velha melodia dorida,
Duma esperança mantida, em que acreditam.
Sem sentir a brilhante luz no seu sorriso,
Com lágrimas pousadas na face desenhada,
Que rolam no rosto sem qualquer aviso,
Formam a já triste vida, bastante amargurada.
Alma rasgada no veloz tempo sempre a correr,
Formam a tristeza num suspiro de insana fome,
Que corrói a alma em todo este dorido padecer,
Que o espírito sente na ânsia que o consome.
Carlos Cebolo
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