AUTO-ESTIMA
Serei poeta?
Não sei nem me interessa.
Apenas sei e disso tenho certeza,
Que atingi a minha meta.
Não tenho pressa,
Escrevo alegria e tristeza,
Em versos que podem ser rimados,
Na conjugação das emoções vividas,
Que a crítica chama de poemas.
Escrevo pensamentos inacabados,
Na magia das sensações sentidas,
Procurando focar os problemas,
De vidas caídas aos bocados.
Serei Poeta?
Pouco me importa a definição.
Nos meandros do amor,
O cupido lança a sua seta,
Atingindo e ferindo o coração,
Sem pensar que pode causar dor.
Auto-estima no escrever,
Sem medo de não ter valor,
Avanço a pena pelo papel.
Emoções traçadas no nascer,
De um poema que foca a dor
De um amor que está a morrer.
Tento captar emoções,
Vividas e sentidas por alguém,
Neste Mundo cão em que vivemos.
Procuro sentir as sensações,
Que dos poemas advém,
Com os gostos que merecemos.
Serei Poeta?
Na minha maneira de pensar,
Sem ostentação,
Na grande vontade de escrever,
Sem preocupação,
Sinto-me poeta.
Tenho na mente a palavra amar
E na alma o poder de sofrer.
Carlos Cebolo
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