E O LÍRIO NATO SECOU
E o lírio nato secou,
Estepes negras do além,
O colibri que não voou,
Por lá não ficou alguém.
E o lírio nato secou,
Nas terras do fim do Mundo,
O vento por lá passou
E deixou o ai profundo.
E o lírio nato secou,
Secou de tanta saudade,
Naquelas terras que amou,
Lá deixou a mocidade.
E o lírio nato secou,
Nas lágrimas do seu chorar,
A sua alma transformou,
Todo aquele lindo luar.
E o lírio nato secou,
Nessa dor que então sofreu,
Com o amor que lá ficou,
Juventude que perdeu.
E o lírio nato secou,
Com o luar que se escondeu,
Nas terras onde brincou,
Com a alegria que viveu.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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