AFRODITE
11/06/2012
Teu corpo dança numa bela sinfonia do amor.
Teus lábios, nos meus lábios, fazem-me arrepiar,
Procurando o delírio ardente, do teu forte odor,
Que visto, na beleza da pele, no eterno acariciar,
Em volúpias ardentes do teu fogo e mistério.
Quando teus dedos tocam minha sensível pele,
Em massagem sensual, que altera o império
Dos meus sentidos, vertendo o esperado mel;
Sinto arrepios delicados que gritam de loucura,
Em suspiros extasiantes da minha forte tentação,
Nas melodias soltas, desvendadas da alma nua,
Que irrequieta, percorre meu corpo com emoção.
És Afrodite a deusa do amor eterno e tentador,
Que flutua nas nuvens do meu profundo pensar,
Trazendo a este meu pobre corpo triste, o amor,
Que me faz alegre e vivo, no meu breve flutuar.
Cada som do teu sorrido, é som de harpa florida,
Tocada por mãos de fadas em rosas camufladas,
De nuvens de desejo ardente, na beleza querida,
Com gestos majestosos e palavras adocicadas.
Neste meu mundo, de um belo castelo imaginário,
Perfumo o meu céu de orquídeas de pétalas rosas,
Ornamentado de lírios silvestres, da mãe natureza,
Fazendo de ti, minha deusa, o meu doce calvário.
Neste mundo em que me vês e de mim gozas,
Apoderas-te do meu delírio, no mundo da incerteza.
És beleza!... A deusa do amor eterno nas noites calmas,
Em que chamo por ti, nos sonhos desesperados,
Procurando a custo salvar as nossas ardentes almas,
Deste vivido triste destino, que nos faz separados.
Carlos Cebolo
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