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Tudo o que quero e não posso, tudo o que posso mas não devo, tudo o que devo mas receio. Queria mudar o Mundo, acabar com a fome, com a tristeza, com a maldade.Promover o bem, a harmonia, intensificar o AMOR. Tudo o que quero mas não posso. Romper com o passado porque ele existe, acabar com o medo porque ele existe, promover o futuro que é incerto.Dar vivas ao AMOR. A frustração de querer e não poder!...Quando tudo parece mostrar que é possível fazer voar o sonho!...Quando o sonho se torna pesadelo!...O melhor é tapar os olhos e não ver; fechar os ouvidos e não ouvir;impedir o pensamento de fluir. Enfim; ser sensato e cair na realidade da vida, mas ficar com a agradável consciência que o sonho poderia ser maravilhoso!...

terça-feira, 19 de junho de 2012


       
       O DESERTO DA VIDA
(“Se não estivermos lá o deserto vai estar” - Alcides Sebastião)
                        19/06/2012

S  empre preocupados com o superficial,
E  nquanto somos novos e temos saúde.

N  ão pensamos que alguém pode estar doente,
A  marrado a uma cama de qualquer hospital,
O  u em casa, sozinho, sem ter quem dele cuide?

E  nfrentar os problemas com grande união,
S  em ter de andar, constantemente a mendigar,
T  entando nos familiares apelar ao coração,
I  mpelidos por um forte ou fraco laço familiar.
V  ivemos sempre apreçados, sem tempo!
E  speramos que com os outros, esteja tudo bem.
R  aramente nos preocupamos com os amigos!
M  uito menos com o seu triste momento.
O  nde julgamos nós, que vamos parar também?
S  em amigos verdadeiros, sofreremos os castigos!...

L  entos somos, no apoio devido à velhice!
A  mando o próximo, sem pensar em rabugice.

O   verdadeiro deserto da vida, sentido na dor!...

D  amos muito valor, aos nossos bens materiais,
E  m vez de valorizar os amigos verdadeiros.
S  e não estivermos presentes! a solidão estará!...
E   o nosso fim de vida, terá sempre! dor a mais.
R  esta-nos passar os nossos dias derradeiros,
T  endo por certo, que a rádio kamussel o acompanhará,
O  nde quer que estejam, os nossos companheiros.

V  em! Juntem-se a nós e não fiquem sozinhos,
A  nda ouvir a boa música e uma voz amiga!
I  nfortúnio será; não temos bons vizinhos.

E  nquanto por cá, o Criador nos deixar viver!
S  eremos companheiros na nossa desventura!
T  entando amainar este nosso triste entardecer!
A  mando o próximo, adoçando a sua amargura!
R  asgando o deserto, deste nosso rude padecer.

Carlos Cebolo

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