FRUTO PROIBIDO
25/06/2012
Fruto proibido do meu encanto,
Que me faz lembrar o deserto
E um rio que desagua ali perto,
Com lágrimas do meu pranto.
Oiço em versos o teu chamamento,
A tua ânsia, em me poderes amar,
No romantismo deste momento,
Traçado em tons de belo luar.
Sentes fugir a doce esperança,
De amares e seres correspondida,
Em poemas e passos de dança,
Nem sempre por ti, compreendida.
Em cada palavra, do teu nobre gesto,
Sinto o chamamento da loucura,
Deste teu mundo, que me resto,
Com lembranças da tua ternura.
Fruto proibido e muito apetecido,
De amores tardios encontrados,
Fazem o imaginário enriquecido,
De tramas e laços apertados.
Neste meu, teu, amor desejado,
Que na poesia se faz lírica encantada,
Será para todo o sempre lembrado,
Como uma vida amorosa descartada.
Sou fruto proibido que se perde,
Nos pecados que a alma cede,
Na loucura de amores encontrados,
Em constantes prazeres encantados.
Liberto-me de fantasias delirantes,
De, em sonhos vir a ser teu amante.
Teus lábios carnudos poder beijar,
Na nudez e pureza do diamante,
Que do teu belo corpo, procuro amar.
Vejo em sonhos, os teus olhos brilhantes,
Que procuro beijar com carinho,
Trilhando neles, o nosso caminho.
Carlos Cebolo
Sem comentários:
Enviar um comentário