ÁGUAS CRISTALINAS
08/06/2012
Pétalas sem cor correm veloz,
Num rio de águas cristalinas.
As vozes que gritam por nós!
Traçam as nossas tristes sinas.
Diamantes num rio sem sabor,
De cores profundas sentidas!
São palavras que ditam a dor,
No coração do povo, contidas.
Horas vazias, em lágrimas soltas…
Recordações caídas na nostalgia!
Sentida nas tristes águas revoltas,
De um passado que se procura!...
Na mente sondada com alegria,
Com um sorriso que tudo cura.
Vidas passadas e não esquecidas,
De um povo humilde e trabalhador,
Que do nada, fez cidades queridas,
Fustigados por um Sol abrasador.
Acabou com as duras lutas tribais,
Existentes no domínio do povo,
União povos como seus iguais,
Fez uma grande nação de novo.
Águas cristalinas correram soltas,
Provocaram inveja em outras nações,
Que fomentaram no povo revoltas.
Guiadas por cobiças disfarçadas,
Implantaram ódios nos corações,
Com ajudas falsas, despropositadas.
Carlos Cebolo
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