BAÚ DOS SONHOS
Lento, baixa Apolo os raios do seu fervor,
Pouco a pouco, o negro véu, do espaço é senhora
E o silêncio incerto transmite a sua dor,
Antes que cresça a prata dessa tardia hora.
Nesse baú dos meus sentidos, guardo os sonhos,
Tua imagem segura na imaginação,
Entre o despertar desses momentos risonhos,
O teu nome guardado no meu coração.
Cresce a vinda da lua cheia imaginada,
Destino agravado na sua negação,
Nesse cair de pétalas da flor desgastada.
No baú dos meus sonhos, vejo o que lá existe,
Protegido pela noite, a nossa oração,
Deixa o sonho ténue desse momento triste.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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