FESTA
Esse tempo da chita passou,
Balões coloridos, papel cetim,
Entre as festas do eterno verão.
Essa flor que agora desfolhou,
Primavera que existiu em mim,
Apagou seu extinto vulcão.
Lua cheia iluminando o céu,
Fogueiras e cantares pela terra,
Entre desfiles desse encantar.
O popular que reapareceu,
Nessa Primavera que se encerra,
Pitoresco no seu festejar.
A quadrilha vai marcando o passo,
Vermelho, o cravo seu esplendor,
Lembra esse passado que foi rico.
Todo o santo reclama o seu espaço,
Entre juras e trocas de amor,
Vão cheirar o verde manjerico.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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