TRANSCENDÊNCIA
Num tempo deste tempo já disperso,
Naquele mistério onde a morte não some,
Nem isso que nós chamamos de vida,
Será alguma vez cantado em verso,
Ou alguém resolve dar-lhe outro nome,
Que não dê essa vida por perdida.
Mas a nossa alma acesa não aceita,
Qualquer dúvida sobre a sua existência,
Por crer com amor, que a própria morte mente,
Fazendo desta vida a sua eleita,
E ter a morte só por penitência,
Transitória a esse Mundo que se sente.
Nesse existência que a vida se oculta,
Onde a luz do dia será eterna,
Sem haver gládio que a possa ferir,
Mesmo que essa morte com fé exulta,
Gestos de magia da vil materna,
Ferindo a alma que procura atingir.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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