DOR
Depois do verde, o negro cinza se formou,
E as árvores soltam suas lágrimas de dor,
Perante tal força do raio destruidor,
Que a própria Natureza, a ele se conformou.
Sem ter moral, soltam mágoas de tal tristeza,
Procurando com elas ter benesses próprias,
Olhando a políticas pouco solidárias,
Sem nunca se preocuparem com a Natureza.
O planeta vivo derrama sua dor,
Grande Júpiter mostra não estar adormecido,
Nem esse seu real valor desaparecido,
Reclamando do mortal, muito mais amor.
Não basta fazer leis, apenas por fazer,
Não basta chorar, mostrando condolência,
É preciso por em prática toda a ciência,
E fazer cumprir todo o rigor do poder.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
Sem comentários:
Enviar um comentário