DIA DE PORTUGAL
Fez-se o regresso do Sebastião,
Numa noite de névoa fria e escura,
O desejo de ser sempre o primeiro,
Seja qual for, a infeliz ocasião,
De uma doença que se procura a cura,
Na importância de se ser verdadeiro.
De outras praias, a ameaça surgiu quente,
Secando o sangue de uma eterna glória,
Da gente lusa que assim se feriu,
Deixando o trono ao seu rival regente,
Naquele desencanto de uma vitória,
Que do Norte de África não surgiu.
Tempos que não apagaram o passado,
A força que nos desvia a atenção,
Num remar constante contra a corrente,
Procura este povo, o seu desejado,
Que levante de novo esta Nação,
Travando a luta que este povo sente.
E no surgir de Henrique o salvador,
De outros tempos e com outra clemência,
Não negue ao povo essa ilustre vitória,
Que em outras lutas, mostrou seu valor,
Na ilusão de uma nova independência,
Procura tomar parte dessa história.
Carlos Cebolo
carlosacebolo.blogspot.com/
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