ALVORADA
Essa noite escura deixa de o ser,
O rodar à chuva se faz ouvir,
Sobre a cidade, cai o amanhecer,
Como um malmequer que só quer florir.
O madrugador canta no telhado,
Louvando ao Criador, essa alvorada,
Ave pequena tem seu agrado,
Mostrando alegria na madrugada.
Passos ao longe, confundem-se vultos,
Já nada é o que parece ser,
Recolhe o dia seus sinais ocultos
E surge assim um novo amanhecer.
Carlos Cebolo
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