TÍMIDO AMOR
Quanto ao amor, sempre foi discreto,
Sempre tímido, como o suave vento
Que sopra quente no deserto
E refrescando a seu contento.
Por vezes se torna vadio
O amor de aparente ausência,
Sempre com o olhar fugidio,
Mostrando aquela inocência.
Outras vezes, procura o céu
E de longe, fica por perto,
No anseio de um toque teu,
Na carência do incerto.
Oportunidades se perdem,
Com toda essa timidez,
Sempre com medo do um desdém,
Na esperança que se desfez.
Amor vadio que assim se fez,
Sem sentir essa sua glória,
Procura pela sua vez,
Para fazer uma nova história.
Carlos Cebolo
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