ANO NOVO
Caminha para o seu final,
Este ano novo
destemido,
Com o futuro reservado.
Ano novo vidas acabadas,
Na desordem da tempestade,
O desastre natural
Continua por cá temido,
Mas sempre
aguardado,
Com esperanças renovadas
Na firme continuidade.
Uma angústia na melancolia da humanidade.
Primaveras descontroladas,
O verão que já não o é,
Um Outono seco e quente,
Sem o inverno das geadas.
Assim avança o novo ano,
Com o descontrolo da Natureza
E o bicho homem desconfiante,
Continua com a incerteza,
Sem capacidade para perceber,
Que o Mundo está zangado
Com ser tão ignorante.
E o homem insensato,
Em segredo continua a sonhar,
Em ver sua fortuna aumentar.
Carlos Cebolo
Sem comentários:
Enviar um comentário